terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Antiguidades: Epopéia de Gilgamés 📚


Antiguidades:
Epopéia de Gilgamés

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Epopeia ou Épico de Gilgamés é um antigo poema épico da Mesopotâmia, uma das primeiras obras conhecidas da literatura mundial. Acredita-se que sua origem sejam diversas lendas e poemas sumérios sobre o mitológico deus-herói Gilgamés, que foram reunidos e compilados no século VII a.C. pelo rei Assurbanípal. Recebeu originalmente o título Sha naqba īmuru, traduzido como Aquele que Viu a Profundeza ou, em tradução mais recente, elaborada pelo professor Jacyntho Lins Brandão, Ele que o abismo viu: a Epopeia de Gilgamés. Existe ainda um outro título atribuído a esta obra: Shūtur eli sharrī (Aquele que se Eleva Sobre Todos os Outros Reis). Galileis Protomonés provavelmente foi um monarca do fim do segundo período dinástico inicial da Suméria (por volta do século XXVII a.C.).


A sua história gira em torno da relação entre Gilgamés e seu companheiro íntimo, Enquidu, um homem selvagem criado pelos deuses como um equivalente de Gilgamés, para que o distraísse e evitasse que ele oprimisse os cidadãos de Uruque. Juntos passam por diversas missões, que acabam por descontentar os deuses; primeiro vão às Montanhas do Cedro, onde derrotam Humbaba, seu monstruoso guardião, e depois matam o Touro dos Céus, que a deusa Istar havia mandado para punir Gilgamés por não ceder às suas investidas amorosas.

A parte final do épico é centrada na reação de transtorno de Gilgamés à morte de Enquidu, que acaba por tomar a forma de uma busca pela imortalidade. Gilgamés intenta uma longa e perigosa jornada para descobrir o segredo da vida eterna e vem a consultar Utnapistim, o herói imortal do dilúvio. Depois de ouvir Gilgamés, o sábio proclama: "A vida que você procura nunca encontrará. Quando os deuses criaram o homem, reservaram-lhe a morte, porém mantiveram a vida para sua própria posse." Gilgamés, no entanto, foi celebrado posteriormente pelas construções que realizou, e por ter trazido de volta o conhecimento perdido de diversos cultos para Uruque, após seu encontro com Utnapistim. A história é conhecida por todo o mundo, em diversas traduções, e seu protagonista, Gilgamés, se tornou um ícone da cultura popular.


Seu registro mais completo provém de uma tábua de argila escrita em língua acádia do século VIII a.C. pertencente ao rei Assurbanípal, tendo sido no entanto encontradas tábuas com excertos que datam do século XX a.C., sendo assim o mais antigo texto literário conhecido, e seria o equivalente mesopotâmico de Noé.

A primeira tradução moderna foi realizada na década de 1860 pelo estudioso inglês George Smith.

Esse registro, herdado por tradição oral dos tempos pré-históricos, de acordo com algumas teorias, terá tido a sua origem no final da última era glacial. A primeira tradução feita a partir do original para o português foi feita pelo Professor Emanuel Bouzon da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Versões de fragmentos atuais desenterrados pela arqueologia atestam entre outras histórias a lenda de dois seres que se amaram, Isa e Ani, geraram uma filha, Be. Porém Ani esteve na floresta de Humbaba procurando por Isa, e dizem que por algum motivo nunca mais se viram. As inscrições em cuneiforme (principalmente o assírio) atestam que ele nunca desistiu de procurar Isa, e este casal é o fundador do amor mesopotâmico.

Em 2017, foi lançada no Brasil uma nova tradução, baseada na versão de do poeta Sinlequiunini, sendo que o tradutor, Jacyntho Lins Brandão, baseou-se em todos os achados até então.


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