Estátua de Ramsés II
(Faraó do Egito)
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A maior atração que permaneceu da antiga capital do Egito, Mênfis, é a estátua de Ramsés II. Uma enorme estátua deitada, que se conserva num estado excelente, exceto os seus pés, que se perderam com o passar do tempo. Ramsés II é um dos faraós mais conhecidos devido ao seu carácter de guerreiro e construtor, que o fez estar presente em vários templos em todo o Egito.
Enquanto trabalhava para o cônsul britânico Henry Salt, o explorador italiano Giovanni Battista Caviglia descobriu, em 1820, enquanto inspecionava as ruínas da antiga Memphis, a gigantesca estátua de um dos faraós mais importantes do Egito. Devido a várias circunstâncias, a peça nunca saiu do país do Nilo, onde hoje é exposta em todo o seu esplendor protegida das intempéries.
Naqueles dias, as ruínas de Memphis eram um terreno baldio estéril, onde ninguém imaginaria que uma cidade próspera com edifícios monumentais pudesse existir. Ao explorar a extensão desolada, Caviglia fez uma série de descobertas, incluindo várias estátuas grandiosas (uma delas, de Ramsés II, agora fica sobre a entrada do Grande Museu Egípcio no Cairo). Embora uma das descobertas mais impressionantes que Caviglia fez durante suas caminhadas em Memphis foi uma colossal estátua de calcário, com cerca de dez ou onze metros de comprimento, deitada de bruços.Em sua época, o colosso deveria ter flanqueado o pilão de entrada do templo de Ptah, mas acabou caindo de cara no chão, de forma que seu rosto não podia ser visto. Embora os cartuchos nele inscritos indicassem que era nada mais nada menos que um dos faraós mais importantes do Egito, Ramsés II.
O faraó está usando a Coroa Dupla, que o identifica como Senhor do Alto e Baixo Egito, e com o nemes, ou lenço cerimonial. Em sua testa está o áureo.
Detalhe da mão de Ramsés, onde se vê uma cartela com o seu nome.
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