terça-feira, 20 de agosto de 2024

Ruínas Romanas: Templo Romano de Diana (Mérida) na Espanha (século I a.C.) 📚


Ruínas Romanas:
Templo Romano de Diana (Mérida)
Espanha

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O Templo de Diana é um templo romano construído até fins do século I a.C. em Emerita Augusta, que mais tarde se tornaria em capital da província romana da Lusitânia, atual Mérida (Espanha). Se ergueu no fórum municipal da cidade romana seguindo a configuração habitual dos templos clássicos greco-romanos e é o único edifício religioso romano que tem sobrevivido em Mérida em um aceitável estado de conservação. Desde 1993 está declarado Patrimônio da Humanidade como parte do Conjunto Arqueológico de Mérida.


Todos os elementos são em pedra de granito, extraída de diversas pedreiras à volta de Mérida, mas o acabamento exterior que agora apresentam é muito diferente do original. Seriam recobertos de estuque, como se tem podido comprovar em algumas silhares onde ainda permanece colado ao granito, com o qual se ocultava assim a rugosidade desta rocha e se delineava com mais refinamento os ornamentos das colunas e capitéis. É possível inclusive que o embasamento também tenha sido coberto dessa forma, como sugere algum fragmento de estuque localizado em sua superfície.


As colunas apoiam-se em bases áticas e têm fustes estriados. Nos capitéis de ordem coríntia em alguns trechos sobrevive a trave da arquitrave, cuja decoração original podemos adivinhar a partir de alguns fragmentos recuperados nas escavações. Não há restos da cobertura original do edifício acima desta arquitrave, embora a descoberta de algumas peças soltas sugira que o frontão triangular possuía um arco de descarga semicircular, agora reconstruído e bem visível, semelhante ao do Templo de Augustobriga em Talavera la Vieja, Cáceres.


O templo foi chamado "de Diana" desde que o historiador local Bernabé Moreno de Vargas o identificou no século XVII. No entanto, nas escavações arqueológicas ao redor do edifício, têm se encontrado em momentos diferentes várias imagens escultóricas que permitiram discernir o significado de seu culto. No final do século XIX apareceu a escultura de um imperador da dinastia Júlio-Claudiana, provavelmente Tibério ou Cláudio. Posteriormente, também relacionado com a pessoa do imperador, foi encontrado o "Genius Augusti", símbolo da divinização do imperador. E completa este conjunto significativo um pequeno bronze da etapa antonina que representa o Gênio do Senado, representando o caráter divino do Senado Romano. Além de todas essas descobertas significativas, devemos considerar uma inscrição que alude a um flâmine, um sacerdote do culto imperial. Tudo leva a crer que o templo era realmente dedicado ao culto imperial e, como tal, no seu interior se venerava tanto a imagem do imperador como a do Senado divinizado, um culto que também se estende à deusa Roma. A localização deste templo de culto oficial na área proeminente do fórum desta colônia romana e em um lugar elevado corrobora a finalidade do mesmo.









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