quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Ruínas Romanas: Palácio de Diocleciano na Croácia (Ano 284–305) 🏰


Ruínas Romanas:
Palácio de Diocleciano
Croácia
(Ano 284–305)

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O Palácio de Diocleciano (em croata: Dioklecijanova palača) foi a residência imperial fortificada construída pelo imperador Diocleciano (r. 284–305) na costa da Dalmácia. É um dos edifícios mais bem conservados da Antiguidade Tardia e os seus vestígios estão preservados no coração histórico de Split, na Croácia. Contrariamente a uma lenda popular, a cidade - Espalato (em latim: Spalatum) - deve o seu nome ao da vizinha cidade grega de Aspalato - "arbusto branco" - e não ao termo latino para palácio - palatium.


O imperador Diocleciano viveu neste palácio o essencial dos últimos anos da sua vida e, quando faleceu, o seu corpo foi depositado num sarcófago colocado dentro do mausoléu que ali tinha mandado construir.


O Palácio de Diocleciano é um testemunho excepcional da encenação arquitectónica da ideologia tetrárquica que não sobreviveu ao seu fundador. Reunindo uma residência de prestígio, um templo dinástico e um mausoléu, é o protótipo dum modelo palaciano tetrárquico que conheceu dois outros seguidores menos grandiosos: em Romuliana, para Galério (r. 305–311), e em Šarkamen, sem dúvida para Maximino Daia.


Depois do desaparecimento do seu patrocinador, o palácio continuou a servir, até ao século VI, de residência oficial para a administração provincial e para as grandes personalidades em exílio, mas também abrigou uma manufactura têxtil. Depois das invasões eslavas, desenvolveu-se uma pequena cidade dentro das suas muralhas, a qual sucedeu a Solin como sede episcopal e administrativa das autoridades bizantinas. Esta acabou por passar para o controle veneziano e permaneceu como uma praça forte daquela república até à sua dissolução, em 1797. A partir do século XVI, os vestígios do palácio atraíram a atenção de arquitectos e eruditos europeus e tiveram uma influência confirmada sobre a corrente neoclássica.










Ilustração de Ernest Hébrard em 1912 da aparência original do Palácio de Diocleciano

Fólis com o retrato de Diocleciano; moeda cunhada em Augusta dos Tréveros em 300-301







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