terça-feira, 8 de agosto de 2023

Grécia Antiga: Ruínas minoicas em Creta 🌍


Grécia Antiga: 
Ruínas minoicas em Creta

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Creta (em grego: Κρήτη; romaniz.: Kríti) é a maior e mais populosa ilha da Grécia. Situada no sul do mar Egeu, é a quinta maior ilha do Mediterrâneo e a segunda maior do Mediterrâneo Oriental. Administrativamente é uma região, com capital em Heraclião, que é também a maior cidade da ilha. Tem 8 336 km² e em 2020 tinha 636 504 habitantes (densidade: 76,4 hab./km²).


A ilha constitui uma parte significativa da economia e do património cultural da Grécia, ao mesmo tempo que conserva características culturais próprias, nomeadamente na música e poesia. Foi em Creta que floresceu a Civilização Minoica, entre os primeiros séculos do 3º milénio a.C. e meados do 2º milénio a.C., que é considerada a mais antiga civilização de que há registo na Europa. Segundo a mitologia grega, foi ali que cresceu Zeus e que viveu o Minotauro.


Há vestígios de hominídeos em Creta desde pelo menos há 130 000 anos. Os assentamentos datados do Neolítico pré-cerâmico, no 7º milénio a.C., tinham animais domésticos como bovinos, ovinos, caprinos, suínos e cães, além de cultivarem cereais e legumes. Um dos maiores desses assentamentos foi Céfala, que depois se tornaria Cnossos, o maior centro urbano da ilha. Outros assentamentos neolíticos foram Magasa e Trapeza.


Nos primeiros séculos do 3° milénio a.C., desenvolveu-se em Creta a Civilização Minoica, a primeira civilização avançada europeia, que atingiu um elevado grau de sofisticação em vários campos. As ruínas minoicas mais monumentais, os chamados palácios, como Cnossos, Festo, Mália e Hagia Triada, são atualmente atrações turísticas. A Civilização Minoica irradiou depois para outras regiões do mar Egeu, incluindo a Grécia continental. A partir da primeira metade do 2º milénio a.C. Creta chegou a ser o centro cultural e comercial do Mediterrâneo Oriental, graças à sua marinha, que transportava produtos como vinho, azeite, cerâmica, tecidos e joalharia tanto para locais vizinhos como para paragens mais distantes, como a Sicília ou o Egito. Os minoicos usaram um tipo de escrita, o Linear A, que ainda não foi decifrado. A história cretense primitiva está repleta de lendas como as do rei Minos, Teseu e o Minotauro, as quais foram transmitidas oralmente e chegaram até aos nossos dias graças a poetas como Homero.


A Civilização Minoica extinguiu-se no final do século XV a.C., quando a ilha foi ocupada militarmente pelos aqueus (Civilização Micénica), oriundos do continente grego. Embora durante algum tempo se tivesse afirmado que a causa principal para o declínio minoico foram os tsunâmis causados pela erupção de Tera, que se estima ter ocorrido em algum momento entre 1 650 e 1 450 a.C., ultimamente essa hipótese é posta em causa, quando não rejeitada, por diversos estudiosos. Os registos mais antigos de escrita em grego, escritas em Linear B, são do período micénico (c. 1425–1375 a.C.) e foram encontrados em Cnossos.


Após o período minoico, a ilha foi dominada por várias entidades gregas, embora a ilha fosse repartida entre várias cidades-estado independentes, algumas delas bastante poderosas. No século IV a.C. houve uma grande guerra entre as principais cidades da ilha. No primeiro quartel do século I a.C., as cidades-estado cretenses envolveram-se nas Guerras Mitridáticas entre a República Romana e o Reino do Ponto. Um ataque romano à ilha em 71 a.C. comandado por Marco António Crético foi repelido. No entanto, em 69 a.C., os romanos lançaram outra campanha militar em grande escala contra a ilha, com três legiões sob o comando de Quinto Cecílio Metelo Crético, e em 67 a.C. toda a ilha estava sob o domínio romano. Há algum tempo que Cnossos tinha perdido protagonismo em favor de Gortina, que se tornou a capital não só da ilha como da província romana de Creta e Cirenaica, criada em 20 a.C. e que incluía também grande parte do que é hoje a Líbia. Com a reforma administrativa de Diocleciano (r. 284–305 d.C.), a província de Creta passou a fazer parte da Diocese da Mésia, da Prefeitura pretoriana da Ilíria. Creta foi separada da Cirenaica em c. 297 e em 306, durante o reinado de Constantino (r. 306–337), passou a fazer parte da Diocese da Macedónia.


Vista do sítio arqueológico de Cnossos


Os minoicos desenvolveram inicialmente um sistema de escrita hieroglífico, possivelmente originado dos hieróglifos egípcios, que evoluiu para a escrita Linear A, que por sua vez evoluiu para a Linear B, que foi incorporada pelos micênicos para escrever sua forma arcaica de grego.


Diferente dos micênicos, os minoicos tinham santuários em locais naturais (fontes, cavernas, elevações) ou nos palácios onde havia diversos espaços dedicados a práticas cultuais.


arte minoica foi extremamente fértil e engloba elementos adquiridos com os contatos com povos estrangeiros, assim como elementos autóctones. Havia produções utilizando barro (cerâmica), pedras semi-preciosas (arte lítica) e metais. Em todos os casos os artefatos produzidos apresentam gradativa evolução à medida que a civilização ia especializando-se.


Os motivos artísticos incorporados nestas produções, assim como nos afrescos, em suma valorizam cenas que representem a natureza e/ou elementos da mesma (animais, plantas), procissões e/ou rituais religiosos, seres mitológicos, etc. A religião minoica era matriarcal.



Parte da entrada norte do palácio de Cnossos, um dos principais assentamentos minoicos








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